domingo, 24 de fevereiro de 2013

No Rio, trabalhando

Chegamos no Leme com a mochila nas costas na segunda-feira. No domingo à noite, com quase trinta jogos de futebol gravados na retina, fechei meu computador, recolhi as tralhas e ouvindo o chiar da praia a poucos metros desejei como nunca a calma e a paz dos lençois da minha cama.

Há uma preocupante controvérsia em ambicionar o trânsito paulistano enquanto se está sob solo carioca.


Os cariocas sempre foram legais comigo, inclusive costumam achar que sou de uns lugares bacanas tipo Itália, Bahia e Dudinka - a cidade do War, isso.

Um breve parenteses pois acabo de lembrar que pela primeira vez um bronzeado vermelho-pimentão adquirido nalgum dia de trabalho revelou minha naturalidade paulista: -Ei, paulixta, não sabe tomar sol não, mermão. Fecha parenteses.

Chuto: uma grande diferença entre nós vizinhos de estado é o modo de reagir aos problemas. Porque enquanto os paulistas discorrem no feicibuqui sobre a falta de amor em São Paulo, o carioca toma um gole de seu chá mate existencial e... "mermão, bora pegar uma praia?".


***

- Me hospedaram num hotel cuja diária praticamente equivale às minhas contas mensais. Tinha cafê da manhã à disposição, wi-fi gratuito e outras comodidades. O fato de ainda assim lembrar saudosamente de quando ficava em hosteis diz mais sobre mim do que sobre o hotel careiro.

- Conheci o Copacabana Palace, o histórico hotel carioca. É onde moram Narcisa Tamboridegui, do 'ai, que loucura', e Bruno Chatobriã. Imagine uma reunião condominial.

- Sobre a polêmica coluna de Antônio Prata: não fui atendido por garçons mau-educados. Segue o roteiro da viagem: Bracarense, no Leblon (José Linhares, 85), Belmonte, em Copacabana  (Domingos Ferreira, 242) e o buteco na rua do hotel com a melhor relação custo-benefício para pastel-garapa-açaí.

- Teresópolis em um tuíte: fuja.

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