"Emprestado" do El Pais.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
CURRÍCULO
- Inglês fluente. Exceto quando uma holandesa simpática pede para ajudá-la a se cobrir com protetor solar.
Preciso corrigir meu currículo.
Preciso corrigir meu currículo.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Sobre o absurdo, fla-flu eleitoral e Chico Buarque
Um doce para quem suportar o enfadonho fla-flu eleitoral. Porque assim, sujeito diz que o PT vai transformar os domicílios sobressalentes da minha casa em sala de aborto há uns vinte anos. E ninguém cai nessa de que o PSDB tem um plano arquitetado para privatizar o mundo.
Muito foi dito sobre a disputa presidencial, talvez mais do que o bom-senso indica, de modo que todas as análises pertinentes sobre o tema são bem-vindas. Não é disso que se trata esse texto. Muito pelo contrário, na verdade.
A proposta é lançar um olhar novo sobre o absurdo. A gritaria corrente envelheceu e tá tomando pó. Tá na hora de abrir espaço pro sangue novo, não é mesmo pessoal? Então continuemos.
Minha ideia envolve um certo risco, algum niilismo e muita vontade de não acordar com a caixa de spam lotada de advertências absurdas sobre o candidato X ou y.
Porque uma boa forma de não ter que votar em um candidato que você antipatiza é não ter que votar. Isso mesmo, cancela esse troço enquanto ainda dá tempo, quem sabe a vida não melhora sem alguém carregando a faixa presidencial.
As vantagens são óbvias e praticamene imediatas. Sem a galera no poder, nós livramos do PMDB. Acabou executivo, legislativo e boa parte do funcionalismo. Pensa no que você faria com seu salário livre de uma parcela do imposto.
Talvez usasse uma parte da grana para comprar a Carta Capital, que incorporaria a Veja e seria a primeira revista do país de prestígio, qualidade e alcance nacional. Jornalões ficariam meio sem rumo, blogueiros chatos de ambos os polos do pensamento político perderiam a razão de existir. Não teríamos comícios, pronunciamentos e quetais.
Mas e se der tudo errado e a vaca caminhar em direção ao brejo? Bom, nesse caso deixamos uma opção de stand-by. Me refiro a única unanimidade deste planeta: Chico Buarque.
Assumiria a presidência com a simpatia de toda a população mundial, inclusive líderes de outros países. Cristina Kirchner por exemplo nunca mais reclamaria de invasão de geladeiras, automóveis e tranqueiras do tipo na Argentina. Bem pelo contrário. Capaz de ela convidar nosso presidente a visitar a Casa Rosada com mais frequência. Umas três vezes por semana, talvez.
Muito foi dito sobre a disputa presidencial, talvez mais do que o bom-senso indica, de modo que todas as análises pertinentes sobre o tema são bem-vindas. Não é disso que se trata esse texto. Muito pelo contrário, na verdade.
A proposta é lançar um olhar novo sobre o absurdo. A gritaria corrente envelheceu e tá tomando pó. Tá na hora de abrir espaço pro sangue novo, não é mesmo pessoal? Então continuemos.
Minha ideia envolve um certo risco, algum niilismo e muita vontade de não acordar com a caixa de spam lotada de advertências absurdas sobre o candidato X ou y.
Porque uma boa forma de não ter que votar em um candidato que você antipatiza é não ter que votar. Isso mesmo, cancela esse troço enquanto ainda dá tempo, quem sabe a vida não melhora sem alguém carregando a faixa presidencial.
As vantagens são óbvias e praticamene imediatas. Sem a galera no poder, nós livramos do PMDB. Acabou executivo, legislativo e boa parte do funcionalismo. Pensa no que você faria com seu salário livre de uma parcela do imposto.
Talvez usasse uma parte da grana para comprar a Carta Capital, que incorporaria a Veja e seria a primeira revista do país de prestígio, qualidade e alcance nacional. Jornalões ficariam meio sem rumo, blogueiros chatos de ambos os polos do pensamento político perderiam a razão de existir. Não teríamos comícios, pronunciamentos e quetais.
Mas e se der tudo errado e a vaca caminhar em direção ao brejo? Bom, nesse caso deixamos uma opção de stand-by. Me refiro a única unanimidade deste planeta: Chico Buarque.
Assumiria a presidência com a simpatia de toda a população mundial, inclusive líderes de outros países. Cristina Kirchner por exemplo nunca mais reclamaria de invasão de geladeiras, automóveis e tranqueiras do tipo na Argentina. Bem pelo contrário. Capaz de ela convidar nosso presidente a visitar a Casa Rosada com mais frequência. Umas três vezes por semana, talvez.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
DISCURSOS EDIFICANTES
- Puta, velho!
- Que que foi?!
- Cara... deixei minha chuteira no ponto de ônibus. Acabei de dar falta. he
- Sério? Bora descer. Dá tempo de voltar lá para pegar.
- Ah, velho... sei lá. Era meio furreca, peguei cenzinho... Agora eu tenho motivos para ganhar outra. hehe
Ah, classe média.
- Que que foi?!
- Cara... deixei minha chuteira no ponto de ônibus. Acabei de dar falta. he
- Sério? Bora descer. Dá tempo de voltar lá para pegar.
- Ah, velho... sei lá. Era meio furreca, peguei cenzinho... Agora eu tenho motivos para ganhar outra. hehe
Ah, classe média.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
NA CIDADE REFÚGIO
Daí que quinta-feira sai mais tarde do trabalho e pela segunda vez na semana enfrentei o trânsito de fim de tarde para chegar em casa. Até aí tudo normal se eu não morasse numa cidade refúgio cuja única razão de existir é garantir abrigo para aqueles dispostos a escapar dos problemas paulistanos.
Vão-se 20 anos desde a mudança. De lá para cá, aumentaram os carros em circulação, brotaram prédios e condomínios, a poluição se mesclou ao ambiente e alguém achou que seria bacana ostentar o recorde de McDonald's por metro quadrado.
Minha sensação é que o sujeito resolve fugir de São Paulo, compra uma casa com piscina, cinco quartos e uma vista de novela da Globo. E com a mesma rapidez com que se decide por deixar SP, enjoa da rotina de tranquilidade, põe na cabeça que bateu a saudade e resolve trazer para perto aqueles elementos tão familiares.
É irônico. Se o objetivo é simular São Paulo esqueceram de muitas coisas. Na lista rápida: o Belas Artes, a Boaçava, o Tubaína a Comix, o estádio do Morumbi, os parques públicos, o centro, os bares da Augusta, a feira da Benedito Calixto, o sebo da Vila Madalena, o HQMix, a pastelaria da Liberdade, as cantinas italianas e os japas da Augusta.
Vão-se 20 anos desde a mudança. De lá para cá, aumentaram os carros em circulação, brotaram prédios e condomínios, a poluição se mesclou ao ambiente e alguém achou que seria bacana ostentar o recorde de McDonald's por metro quadrado.
Minha sensação é que o sujeito resolve fugir de São Paulo, compra uma casa com piscina, cinco quartos e uma vista de novela da Globo. E com a mesma rapidez com que se decide por deixar SP, enjoa da rotina de tranquilidade, põe na cabeça que bateu a saudade e resolve trazer para perto aqueles elementos tão familiares.
É irônico. Se o objetivo é simular São Paulo esqueceram de muitas coisas. Na lista rápida: o Belas Artes, a Boaçava, o Tubaína a Comix, o estádio do Morumbi, os parques públicos, o centro, os bares da Augusta, a feira da Benedito Calixto, o sebo da Vila Madalena, o HQMix, a pastelaria da Liberdade, as cantinas italianas e os japas da Augusta.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
BY THE WAY
Standing in line
To see the show tonight
And there's a light on
Heavy glow
By the way I tried to say
I'd be there... waiting for
Dani the girl
is singing songs to me
Beneath the marquee... overload
Steak Knife Caro Shark
Con Job Boot Cut
Skin that flick
She's such a little DJ
Get there quick
By street but not the freeway
turn that trick
to make a little leeway
Beat that nic
But not the way that we play
Dog Town Blood Bath
Rib Cage Soft Tail
Standing in line
To see the show tonight
And there's a light on
Heavy glow
By the way I tried to say
I'd be there... waiting for
Black Jack Dope Dick
Pawn Shop Quick Pick
Kiss that Dyke
I know you want to hold one
Not on strike
But I'm about to bowl one
Bite that mic
I know you never stole one
Girls that like
A story so I told one
Song Bird Main Line
Cash Back Hard top
Standing in line
To see the show tonight
And there's a light on
Heavy glow
By the way I tried to say
I'd be there... waiting for
Dani the girl
is singing songs to me
Beneath the marquee... of her soul
By the way I tried to say
I'd be there... waiting for
Ooh, ahh, kissin' and a moochin' [7x]
Ooh, ahh
Standing in line
To see the show tonight
And there's a light on
Heavy glow
By the way I tried to say
I'd be there... waiting for
Dani the girl
is singing songs to me
Beneath the marquee... of her soul
By the way I tried to say
I know you
From before
Standing in line
To see the show tonight
And there's a light on
Heavy glow
By the way I tried to say
I'd be there... waiting for
segunda-feira, 5 de julho de 2010
E eles ainda querem ser levados a sério...
Tenho vinte e cinco anos e como muitos brasileiros uma das poucas paixões que eu carrego desde moleque é o gosto pelo futebol. A Copa, como não poderia deixar de ser, é o auge do meu fanatismo - do meu e do de todos que também amam o esporte. Assisti a cinco copas e todas ficam marcadas por histórias, particularidades e curiosidades. A da África do Sul é a Copa das mídias sociais (do cala-boca Galvão, de Mick Jagger, Larissa Riquelme e do polvo alemão), das vuvuzelas, da jabulani, de erros grosseiros da arbitragem, do choro do naturalizado norte-coreano Tae-Se, da mão salvadora de Soarez e do respiro da Celeste, da rejuvenescida Alemanha, da goleada sobre a Argentina, dos poucos altos e muitos baixos de Felipe Melo, do cartão vermelho de Kaká, do fracasso italiano, dos vexames franceses e de vários outros elementos que certamente acontecerão e entrarão na história desta Copa.
Você liga a televisão, acessa a internet e abre seu jornal e a análise geral é de que a competição é fraca porque não sei quem fez isso e não sei quem não fez aquilo e a impressão é que todos esses fatos passam batidos como se não existissem ou não fossem importantes. O jornalista esportivo odeia quando seus pares de outras editorias não o levam a sério, mas quando precisa não se esforça e fica tudo na mesma. A Copa de 2010 é uma das mais interessantes que eu vi.
Você liga a televisão, acessa a internet e abre seu jornal e a análise geral é de que a competição é fraca porque não sei quem fez isso e não sei quem não fez aquilo e a impressão é que todos esses fatos passam batidos como se não existissem ou não fossem importantes. O jornalista esportivo odeia quando seus pares de outras editorias não o levam a sério, mas quando precisa não se esforça e fica tudo na mesma. A Copa de 2010 é uma das mais interessantes que eu vi.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
DOS FINS E RECOMEÇOS DA VIDA
Um dos meus momentos preferidos de "Encontros e Desencontros" é a cena final, quando o o casal de protagonistas tem de se despedir e o personagem de Bill Murray deixa Tokio para voltar para sua casa.
Enquanto conviveram em um improvável Japão, os dois personagens parecem ter achado um caminho menos melancólico para suas vidas e se divertido como provavelmente não se divertiam há tempos. Mas dura pouco. No momento certo, eles retornam para as próprias vidas. A despedida ocorre em uma das ruas de Tokio. Há certo mistério: algo é dito entre os personagens e, embora não se saiba o quê, sempre achei que teria que ser algo inteligente - e engraçado.
Semana passada fui à despedida de uma amiga. Me encontrei com outros amigos, conversamos, rimos, mas não foi menos duro dizer "tchau" para uma pessoa com a qual eu me importo, que faz parte de minhas lembranças e que eu não tinha qualquer intenção de me despedir.
Ela foi atrás de novas oportunidades, de melhores condições, de mais conhecimento e de outros desafios. Essa amiga é inteligente, divertida e tem um jeitinho e um carisma que são dela e de mais ninguém, o que me faz ter certeza de que ela tomou a decisão certa e de que vai se sair muito bem.
Nossa despedida foi agradável, conversamos, mas, ironia, eu não me lembro exatamente o que foi dito. Talvez tenha feito alguma piadinhas e dito algo engraçado, mas duvido que falei algo inteligente, como eu gostaria e como acredito ter feito o personagem de Bill Murray.
***
A lição é de que a vida é feita de começos, fins e recomeços. Pessoas vêm e vão, deixando experiências, histórias e um bocado de saudades. Eu sentirei falta de nossas conversas, de nossas risadas e de nossos silêncios. Vou sentir por saber que ela não está a alguns ramais de distância de mim e por um mais um monte de outras coisas.
Talvez sejam momentos como esse que nos fazem amadurecer e perceber que, como mostra "Encontros e Desencontros", algumas vezes, as coisas são como são e não há como reverter isso. Pois, o tempo passará, eu e ela cresceremos, teremos novas históras para contar e novas experiências de vida. Seremos diferentes, nossos objetivos mudarão, assim como os gostos, mas os motivos que nos fizeram amigos continuarão lá, intactos. Quem sabe, quando menos se espera, eu e ela nos reencontremos em algum caminho da vida? Eu espero que sim :)
Enquanto conviveram em um improvável Japão, os dois personagens parecem ter achado um caminho menos melancólico para suas vidas e se divertido como provavelmente não se divertiam há tempos. Mas dura pouco. No momento certo, eles retornam para as próprias vidas. A despedida ocorre em uma das ruas de Tokio. Há certo mistério: algo é dito entre os personagens e, embora não se saiba o quê, sempre achei que teria que ser algo inteligente - e engraçado.
Semana passada fui à despedida de uma amiga. Me encontrei com outros amigos, conversamos, rimos, mas não foi menos duro dizer "tchau" para uma pessoa com a qual eu me importo, que faz parte de minhas lembranças e que eu não tinha qualquer intenção de me despedir.
Ela foi atrás de novas oportunidades, de melhores condições, de mais conhecimento e de outros desafios. Essa amiga é inteligente, divertida e tem um jeitinho e um carisma que são dela e de mais ninguém, o que me faz ter certeza de que ela tomou a decisão certa e de que vai se sair muito bem.
Nossa despedida foi agradável, conversamos, mas, ironia, eu não me lembro exatamente o que foi dito. Talvez tenha feito alguma piadinhas e dito algo engraçado, mas duvido que falei algo inteligente, como eu gostaria e como acredito ter feito o personagem de Bill Murray.
***
A lição é de que a vida é feita de começos, fins e recomeços. Pessoas vêm e vão, deixando experiências, histórias e um bocado de saudades. Eu sentirei falta de nossas conversas, de nossas risadas e de nossos silêncios. Vou sentir por saber que ela não está a alguns ramais de distância de mim e por um mais um monte de outras coisas.
Talvez sejam momentos como esse que nos fazem amadurecer e perceber que, como mostra "Encontros e Desencontros", algumas vezes, as coisas são como são e não há como reverter isso. Pois, o tempo passará, eu e ela cresceremos, teremos novas históras para contar e novas experiências de vida. Seremos diferentes, nossos objetivos mudarão, assim como os gostos, mas os motivos que nos fizeram amigos continuarão lá, intactos. Quem sabe, quando menos se espera, eu e ela nos reencontremos em algum caminho da vida? Eu espero que sim :)
terça-feira, 15 de junho de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
INVICTUS
Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
terça-feira, 18 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
PASSIONE
No núcleo artístico da Globo:
- Boa noite. Boa noite. Desculpe-me pelo atraso. (Acabou a pizza de scarolla?! Putz)... Podemos começar?
- [A única mulher presente toma a palavra] Bom, agora que todos chegaram podemos dar início a reunião. Acho que vocês sabem que Viver a Vida está prestes a terminar. Precisamos decidir como preencher a grade de programação da Rede Globo. Portanto, vamos abrir para as sugestões de tema para a próxima novela das 8.
- Na minha cabeça, e imagino que na de vocês também, a trama é clara e me parece difícil continuar ignorando a África. Então sugiro que a próxima novela da Globo se passe no continente africano [e assim que termina a última sílaba, ergue-se uma forte e duradoura salva de aplausos]. Ainda assim, resta a questão: é onde a história se desenvolverá?
- Que história é essa, cara? Prometi levar a Suelen no Asturias hoje - e minha mulher não larga do meu pé desde quinta-feira. Não tenho tempo para isso. África é África e vice-versa. Sem essa conversa!
- Lá vem você achando que o resto de nós não faz nada da vida além disso aqui. Pois saiba que não é só você que tem compromissos. As duas últimas temporadas de Jornadas nas Estrelas me esperam e é nessas que o William Shatner é mais genial.
- [Ahããmm] Sinto interromper a picuinha anual dos dois, mas cortemos o papo furado. Eu sugiro que a novela seja rodada na África do Sul... Como assim, precisa de mais um país?... Então, que seja, gravemos na África do Sul e... na África do Oeste. Decidido.
- Próxima questão: Qual será o elenco da novela? - Essa é fácil. Taís Araújo e Lázaro Ramos. É o casal perfeito. Quem mais? Camilla Pitanga, óbvio. E aquela menina sorridente... a Sheron Menezes (é assim mesmo o nome dela?) - Ótimo tem também o Aílton Graça e...
- ...
- Porra, não dá para fazer uma novela com cinco personagens!! Não tem negro nessa emissora, cazzo!!
- Ok, vamos nos acalmar. Que tal regredirmos um ou dois passos? Podemos ambientar outra novela na Itália. O público está acostumado e nós fazemos isso tão bem (melhor que os próprios italianos, com certeza). Além do mais, dá para reutilizar as locações do "Rei do Gado" e com a verba que pouparmos compramos um estoque de pizzas de scarolla para o Silvio não choramingar mais.
- Essa ideia é perfeita! Quem mais concorda?... É unânime. A próxima novela será ambientada na Itália (de novo). Depois discutimos o título (mas pode ser qualquer coisa). Ah, não dá para esquecer de passar um briefing com aqueles termos complexos tão característicos do italiano: Ecco, Ma che, Maddonna mia, e tudo mais. Bom, elenco... será que o Fagundes aceita interpretar outro papel numa novela italiana? Tem o Humberto Martins, ele tem toda pinta de galã e cai como uma luva para nossa trama. Alguém descobre se ele está disponível?
Humberto Martins: do tipo galã que nunca perde a pose (esse já tá em outra novela)
- Boa noite. Boa noite. Desculpe-me pelo atraso. (Acabou a pizza de scarolla?! Putz)... Podemos começar?
- [A única mulher presente toma a palavra] Bom, agora que todos chegaram podemos dar início a reunião. Acho que vocês sabem que Viver a Vida está prestes a terminar. Precisamos decidir como preencher a grade de programação da Rede Globo. Portanto, vamos abrir para as sugestões de tema para a próxima novela das 8.
- Na minha cabeça, e imagino que na de vocês também, a trama é clara e me parece difícil continuar ignorando a África. Então sugiro que a próxima novela da Globo se passe no continente africano [e assim que termina a última sílaba, ergue-se uma forte e duradoura salva de aplausos]. Ainda assim, resta a questão: é onde a história se desenvolverá?
- Que história é essa, cara? Prometi levar a Suelen no Asturias hoje - e minha mulher não larga do meu pé desde quinta-feira. Não tenho tempo para isso. África é África e vice-versa. Sem essa conversa!
- Lá vem você achando que o resto de nós não faz nada da vida além disso aqui. Pois saiba que não é só você que tem compromissos. As duas últimas temporadas de Jornadas nas Estrelas me esperam e é nessas que o William Shatner é mais genial.
- [Ahããmm] Sinto interromper a picuinha anual dos dois, mas cortemos o papo furado. Eu sugiro que a novela seja rodada na África do Sul... Como assim, precisa de mais um país?... Então, que seja, gravemos na África do Sul e... na África do Oeste. Decidido.
- Próxima questão: Qual será o elenco da novela? - Essa é fácil. Taís Araújo e Lázaro Ramos. É o casal perfeito. Quem mais? Camilla Pitanga, óbvio. E aquela menina sorridente... a Sheron Menezes (é assim mesmo o nome dela?) - Ótimo tem também o Aílton Graça e...
- ...
- Porra, não dá para fazer uma novela com cinco personagens!! Não tem negro nessa emissora, cazzo!!
- Ok, vamos nos acalmar. Que tal regredirmos um ou dois passos? Podemos ambientar outra novela na Itália. O público está acostumado e nós fazemos isso tão bem (melhor que os próprios italianos, com certeza). Além do mais, dá para reutilizar as locações do "Rei do Gado" e com a verba que pouparmos compramos um estoque de pizzas de scarolla para o Silvio não choramingar mais.
- Essa ideia é perfeita! Quem mais concorda?... É unânime. A próxima novela será ambientada na Itália (de novo). Depois discutimos o título (mas pode ser qualquer coisa). Ah, não dá para esquecer de passar um briefing com aqueles termos complexos tão característicos do italiano: Ecco, Ma che, Maddonna mia, e tudo mais. Bom, elenco... será que o Fagundes aceita interpretar outro papel numa novela italiana? Tem o Humberto Martins, ele tem toda pinta de galã e cai como uma luva para nossa trama. Alguém descobre se ele está disponível?
Humberto Martins: do tipo galã que nunca perde a pose (esse já tá em outra novela) terça-feira, 11 de maio de 2010
O NOVO ESPÍRITO DA AMARELINHA
Dunga do alto de sua finesse, vestindo sua camisa verde sobre um belíssimo amarelo gema, desfilando todo seu vasto conhecimento gramatical, citando histórias de familiares e se dirigindo a você assistindo televisão... É oficial, as coletivas do Brasil esbanjam o brilhantismo que falta ao time.
"com nós..."
segunda-feira, 3 de maio de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
A pilha de trabalho e o avançado da hora (ha! é que estou ouvindo rádio Jovem Pan AM, Amanda :)) me impedem de escrever um texto minimamente interessante. Mas a semana do aniversário do Cruyff (25 de abril) não poderia passar batido. Abaixo dois vídeos. O primeiro é da vitória da Holanda sobre o Brasil na Copa de 74 - um gol e uma assistência do Cruyff. O segundo é um compilado de gols do camisa 14.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
APELO
Erros de passe à esmo, corridinhas pouco úteis e esperneio constrangedor. Se no São Paulo Richarlyson tem permissão para cometer barbaridades, a Conmebol é a salvação. Fica a dica: Conmeboll, suspensão de quatro anos nele!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
LETTERA PER UNA CERTA RAGAZZA
Ci conosciamo da tanti anni, non é vero? però, io penso che non ho per niente parlato le cosa che me piace di più in tu.
Ecco, prima l’ovvio: sei una ragazza così talentosa che alcune volte io né credo. adoro tutte le cosa que tu uscrivvere - allora, non smettere de iscrivvere niente. Anche, ragazza, continua suonando la sua chitarra sempre che te vuoi (e io vorrei alcoltare tu suonando la chitarra uno giorno).
E como no direi? Sei belìssima, la più bella brunetta che io so, anche intelligentìssima e divertente.
Tu hai una quantità più grandi di virtú e di meno di imperfezioni (e la imperfezioni sei agradibile!)
Ragazza, in verità, tu sei la più perfetta delle ragazze.
E la singola qui nel mio cuore.
Ecco, prima l’ovvio: sei una ragazza così talentosa che alcune volte io né credo. adoro tutte le cosa que tu uscrivvere - allora, non smettere de iscrivvere niente. Anche, ragazza, continua suonando la sua chitarra sempre che te vuoi (e io vorrei alcoltare tu suonando la chitarra uno giorno).
E como no direi? Sei belìssima, la più bella brunetta che io so, anche intelligentìssima e divertente.
Tu hai una quantità più grandi di virtú e di meno di imperfezioni (e la imperfezioni sei agradibile!)
Ragazza, in verità, tu sei la più perfetta delle ragazze.
E la singola qui nel mio cuore.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
CONSUMISMO
Deixei 75 cascalhos em um sebo da Heitor Penteado. Quatro livros e alguns quadrinhos - e a pilha de livros para ler aumentando exponencialmente. O jogo agora é descobrir em quanto tempo o pouco espaço sobrando no quarto vai ser preenchido pela montanha de livros. Pelo ritmo que a coisa vai indo, chuto três meses - com medo de errar por excesso.
O salário ó
O salário ó segunda-feira, 19 de abril de 2010
BALANÇO DA SEMANA ESPORTIVA
Botafogo campeão da Taça Rio e da Guanabara. Quer dizer, a culpa era do Cuca mesmo, né?
http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais/2009/interna/0,,OI3607185-EI12405,00-Oooo+vice+e+o+Cuca+gritam+botafoguenses.html
http://esportes.terra.com.br/futebol/estaduais/2009/interna/0,,OI3607185-EI12405,00-Oooo+vice+e+o+Cuca+gritam+botafoguenses.html
domingo, 18 de abril de 2010
SOBRE O INSÓLITO E A FALTA DE SERIEDADE
Tá, isso aqui não pode ser sério.
"Quem tem medo do lobo mau? O Inter não teve. Depois de assoprar forte para derrubar as casas de Grêmio e São José, o Pelotas colocou terror no lar colorado, mas teve seus dentes arrancados pelo Inter na tarde deste domingo, no Beira-Rio. Foi uma grande vitória vermelha: 3 a 2, de virada, com gols de Bolívar, Edu e D’Alessandro (veja o terceiro no vídeo ao lado). Com o resultado, o Inter é o campeão da Taça Fábio Koff, o segundo turno do Estadual. E está na finalíssima, contra o Grêmio, vencedor do primeiro turno. O Lobão pelotense está eliminado."
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Internacional/0,,MUL1573028-9869,00.html
"Quem tem medo do lobo mau? O Inter não teve. Depois de assoprar forte para derrubar as casas de Grêmio e São José, o Pelotas colocou terror no lar colorado, mas teve seus dentes arrancados pelo Inter na tarde deste domingo, no Beira-Rio. Foi uma grande vitória vermelha: 3 a 2, de virada, com gols de Bolívar, Edu e D’Alessandro (veja o terceiro no vídeo ao lado). Com o resultado, o Inter é o campeão da Taça Fábio Koff, o segundo turno do Estadual. E está na finalíssima, contra o Grêmio, vencedor do primeiro turno. O Lobão pelotense está eliminado."
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Internacional/0,,MUL1573028-9869,00.html
quarta-feira, 14 de abril de 2010
FRAGMENTOS
- Você não é como os outros.
- Isso é bom?
- Também é esquivo.
- Talvez. Ou isso, ou sou monossilábico.
- Eu não me engano.
- Isso é bom?
- Também é esquivo.
- Talvez. Ou isso, ou sou monossilábico.
- Eu não me engano.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Motivos
Eu escrevo porque quero derrubar limites. Eu escrevo torcendo para te surpreender. Escrevo porque tantos escrevem - Dan Brown o faz e ninguém reclama. Escrevo porque na televisão não está passando nada interessante. Escrevo porque algumas coisas não soam bem.
Faço tudo isso para ser lido.
Pensando melhor, acho que escrevo para impressioná-la.
Faço tudo isso para ser lido.
Pensando melhor, acho que escrevo para impressioná-la.
quarta-feira, 31 de março de 2010
BOTÃO DE RESET
Estou na frente do computador escrevendo, alterando e corrigindo; tudo de forma meio apática, insípida, guardando uma casca vazio enquanto o espírito vaga lentamente a esmo a quilômetros de distância entre algum e algum lugar. O som da bateção de teclas me ecompanha, quebrando o silêncio da madrugada. Tap, tap.
***
Foi um daqueles dias em que eu daria tudo por um botão de reset - como nos consoles de videogame mais antigos. Pressionaria um dispositivo e estariam apagadas todas as decisões que me arrependo de ter tomado e, principalmente, as que agora me arrependo de não ter tomado. Seria uma dia novo, uma chance de recomeçar, uma ficha limpa, vazia e uma oportunidade de preenchê-la.
***
Foi um daqueles dias em que eu daria tudo por um botão de reset - como nos consoles de videogame mais antigos. Pressionaria um dispositivo e estariam apagadas todas as decisões que me arrependo de ter tomado e, principalmente, as que agora me arrependo de não ter tomado. Seria uma dia novo, uma chance de recomeçar, uma ficha limpa, vazia e uma oportunidade de preenchê-la.
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Arrependimento
Faz uns meses, comprei um livro do Losekann numa banca bem perto de onde trabalho. Era horrível. Li meia dúzia de páginas com muita dificuldade, fechei o livro e escondi no ponto mais distante da estante. Dia desses, por algum motivo o livro voltou com tudo para assombrar minha memória. O castigo é que o arrependimento voltou com o triplo da força, ironicamente, como que para preencher o período em que havia conseguido ignorá-lo. Difícil conviver com meu passado recriminador. Comprei um livro do Losekann. Ugh!
quinta-feira, 25 de março de 2010
JAMIROQUAI - LOVE FOOLOSOPHY
Baby baby, I feel these sweet sensations
Honey honey, looks like a superstar
She's got a promise of lovestruck fascination
What am I to do?
How am I to know?
Who you are.
And this love-fool-osophy
Is killing previous illusions that (I'm a love fool)
I had in my mind about you (I'm a love fool)
Seems so true
All the lies you're telling
Tragically compelling (I'm a love fool)
And my love it means nothing to you
So maybe I'm still a love fool
She shimmers like a California sunset
Lady, lady glitters but there's no gold
She carries sweetly infectious magic formulas
I'm so delirious, is she that serious?
Is she bringing me on, I've been waiting so long
And this love-fool-osophy
Is killing previous illusions that (I'm a love fool)
I had in my mind about you (I'm a love fool)
Seems so true
All the lies you're telling
Tragically compelling (I'm a love fool)
And my love it means nothing to you
So maybe I'm still a love fool
I don't want the world I want you
I don't want the world I want you
I don't want the world I want you
I want you
I want you
I want you
I want you
Love-fool-osophy
Is killing previous illusions that
I had in my mind about you (I'm a love fool)
Seems so true
All the lies you're telling
Tragically compelling (I'm a love fool)
And my love it means nothing to you
So maybe I'm still a love fool (I'm a love fool)
My love it means nothing to you
So maybe I'm still a love fool (I'm a love fool)
I'm a love fool
They're my lovefoolosphies
Don't you see its killing me (I'm a love fool)
They're my lovefoolosphies
Don't you see they're killing me (I'm a love fool)
quinta-feira, 11 de março de 2010
A SEXTA VEZ CONTINUA INESQUECÍVEL
E o Real Madrid foi eliminado novamente na fase de oitavas-de-final da Champions League. Contabilizam-se seis quedas consecutivas na mesma etapa. O toque de sadismo é que o Santiago Bernabeu sediará a final do torneio neste ano. Quer dizer, o décimo caneco europeu poderia ser erguido dentro de seu estádio, sob os olhos de milhares de madridistas. Poderia.
A sequência negativa dos merengues contempla derrotas para times de categorias distintas. De clubes tradicionais a equipes de menor potencial. O Lyon parece mais próximo da segunda categoria do que da primeira, o que talvez indique a profundida dos problemas da equipe.
Não vi o jogo. Ao que me consta, o primeiro tempo foi um massacre exercido pelos donos da casa. Os merengues poderiam ter fechado a fatura nos quarenta e cinco minutos iniciais. Pecaram pela ansiedade, na opinião do ótimo Leonardo Bertozzi na rádio Eldorado/ ESPN.
O time de Claude Puel voltou do intervalo com postura diferente e, com um gol, conseguiu recuperar a vantagem obtida no jogo de ida.
Agora, resta ao madridista secar o rival Barcelona, que pode conquistar o bicampeonato em pleno Santiago Bernabeu. Seria um marco negro na vasta história do clube da capital espanhola. A última visita dos catalães ao Bernabeu traz recordações amargas.
domingo, 7 de março de 2010
APOSTAS PARA O OSCAR
Melhor Filme - Guerra ao Terror
Melhor Diretor - Kathryn Bigelow
Melhor Ator - Morgan Freeman
Melhor Atriz - Carey Mulligan
Melhor Diretor - Kathryn Bigelow
Melhor Ator - Morgan Freeman
Melhor Atriz - Carey Mulligan
quinta-feira, 4 de março de 2010
Não sei porquê, mas a declaração do Tevez é sensacional.
"I have always had problems with Ballack but, you know, it is just football, not personal issues between us," he said. "I don't know, maybe he doesn't like me, as I don't like him. On the field, I have never understood what he is saying to me but I am sure he didn't understand me either."
"I have always had problems with Ballack but, you know, it is just football, not personal issues between us," he said. "I don't know, maybe he doesn't like me, as I don't like him. On the field, I have never understood what he is saying to me but I am sure he didn't understand me either."
segunda-feira, 1 de março de 2010
CONSELHOS, SEMPRE TÃO PRECIOSOS
- Cara, nesses casos, você ignora os carros e atravessa a rua.
- Como?
- Isso. Pé na rua, velho. Segue andando. Cabeça erguida como se a rua fosse sua. Ninguém vai te atropelar.
- ...
- Serião. Sempre funciona.
- ...
- He... Quer dizer, nem sempre.
- Como?
- Isso. Pé na rua, velho. Segue andando. Cabeça erguida como se a rua fosse sua. Ninguém vai te atropelar.
- ...
- Serião. Sempre funciona.
- ...
- He... Quer dizer, nem sempre.
O amigo corintiano vai me desculpar, mas, convenhamos, nem chapéu com o jogo paralisado, nem firulinha merreca do Mádson provocam tanto aborrecimento. Digo, se é para ficar puto, que seja por tomar gol de André. Bota desmoralização nisso. Pior, o sujeito tripudia: "Quanto mais eles batem, mas a GENTE vai para cima deles".
sábado, 20 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
THE STROKES - THE END HAS NO END
One by one, ticking time bombs won
It's not the secrets of the government
That's keeping you dumb
Oh, it's the other way around - wait...
What's that sound?
One by one, baby, here they come.
He wants it easy; he want it relaxed
Said I can do a lot of things, but I can't do that
Two steps foward, then three steps back
...Alright.
"Won't you take a walk outside?"
- Oh no.
"Can't you find some other guy?"
- Oh no.
"1 9 6 9 what's that sound?"
- Oh no.
Keeping down the underground
Oh no...
The end has no end
the end has no end
The end has no end
the end has no end
He want it easy; he wanted it relaxed
Said I can do a lot of things, but I can't do that
Two steps forward, then three steps back
It won't be easy
"Won't you take a walk outside?"
- Oh no.
"Can't you find another guy?"
- Oh no.
"1 9 6 3 what's that sound?"
- Oh no.
Keeping down the underground
Oh no...
The end has no end
the end has no end
The end has no end
the end has no end
The end has no end
the end has no end
The end has no end
the end has no end...
One by one, ticking time bombs won
It's not the secrets of the government
That's keeping you dumb
Oh, it's the other way around - wait...
What's that sound?
One by one, baby, here they come.
He wants it easy; he want it relaxed
Said I can do a lot of things, but I can't do that
Two steps foward, then three steps back
...Alright.
"Won't you take a walk outside?"
- Oh no.
"Can't you find some other guy?"
- Oh no.
"1 9 6 9 what's that sound?"
- Oh no.
Keeping down the underground
Oh no...
The end has no end
the end has no end
The end has no end
the end has no end
He want it easy; he wanted it relaxed
Said I can do a lot of things, but I can't do that
Two steps forward, then three steps back
It won't be easy
"Won't you take a walk outside?"
- Oh no.
"Can't you find another guy?"
- Oh no.
"1 9 6 3 what's that sound?"
- Oh no.
Keeping down the underground
Oh no...
The end has no end
the end has no end
The end has no end
the end has no end
The end has no end
the end has no end
The end has no end
the end has no end...
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
CARDÁPIO
Num boteco nos arredores da Paulista:
Hoje
- Virada Apaulista
- Picanha Amineira
- Fritada Americana
Hoje
- Virada Apaulista
- Picanha Amineira
- Fritada Americana
domingo, 24 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
2010, PROSPERIDADE E A SUZUKI
Antes: Às dez e pouco da manhã do sábado isso era o rascunho de um e-mail para amigos. Dez minutos depois, tinha virado um aborto e hoje se converteu em um (raro) texto deste blog. Seja como for, o público leitor é o mesmo. Voltemos a programação normal.
É o segundo dia de 2010, certo? Ok. Agora são 10 e pouco da manhã e espero meio impacientemente o texto ser devolvido para poder voltar para casa. Descansar? É... não.
Lógico. Não me refiro ao auge do dia.
Foi no começo da manhã, digo umas seis, seis e pouco. Os minutos foram se estendendo até se transformarem em vários minutos e em horas.
Eu tava de pé. Na batente da porta, sem cartão. Diga-se, tudo feito meio de caso pensado. Já tinha percebido que estava sem cartão antes de chegar aqui. Poderia ter voltado para casa para pegá-lo? Sim, então guarde sua pena para quem seja merecedor.
Achei que alguém faria a gentileza de abrir a porta antes das seis, mas nesse horário só eu e o amigo Ogrão no prédio (não me prolongarei descrevendo o papo maneiro que bati com o nosso querido e articulado porteiro).
Cheguei a dizer que antes eu já tinha tomado uma chuva nada esquema e que antes ainda eu tinha saído de casa com meia-hora de antecedência porque o relógio da sala inexplicavelmente se adiantou (pegadinha involuntária)?
Às sete alguém chegou, eu tava até seco, então ponto positivo. Já tinha lido todos os jornais, então outros ponto positivo. Digo, todos menos o Globo.
A matéria mais importante saiu no Globo, óbvio. O texto saiu com três laudas, óbvio, porque além de tudo, óbvio, rolou um editorial nada estratégico.
Texto pronto. Ótimo. Quinze minutos antes do deadline.Ha! Ha?
Sentimentos pouco familiares de conforto e alívio murcharam rapidinho, assim que o computador pediu arrego sem que o texto estivesse salvo.
Fiquei puto. Do tipo: fique-tão-puto-que-a-única-pessoa-que-compartilhava-o-ambiente-comigo-só-teve-tempo-de-se-esconder-atrás-da-tela-do-computador-e-rezar-pelo-melhor.
Ok. Tudo de novo. Bate de tecla em tecla de forma obsessiva e obstinada, como se terminar essa parada fosse a única coisa que separasse a realização plena do fracasso total e retumbante.
Pronto. Com atraso. Bastante. E a espera para ele voltar editado? Aposto que bato recorde hoje.
Ah, mas você pergunta? E em sua casa? Uma pilha de matérias (mentira, duas pilhas) esperando ansiosamente para ser lida. Essa balada promete, dizia uma colega.
Mas acalme-se, filhote. Esse não é mais um daqueles textos destinados a provar que ninguém é mais brother do azar do que quem vos escreve.
Não, aqui não se defende o fetiche botafoguense do "ah, algumas coisas só acontecem comigo mesmo. puxa. urra. puxa"
Pelo contrário, triunfo seria atingir um número maior do que um de pessoas que se familiarizem. Mas falta algo e não sei o quê.
Então, foquemos no lado positivo. Se começou tão mal, tem que terminar bem. Equilíbrio sabe? Tudo bem, não acredito nisso.
Mas, vá lá, quem reclamaria? Suzuki mirando atentamente. Uns dias antes do fim do ano. Diz algo como ei você. isso, seu nome. gostei. isso. lógico. a hora que você quiser.
É o segundo dia de 2010, certo? Ok. Agora são 10 e pouco da manhã e espero meio impacientemente o texto ser devolvido para poder voltar para casa. Descansar? É... não.
Lógico. Não me refiro ao auge do dia.
Foi no começo da manhã, digo umas seis, seis e pouco. Os minutos foram se estendendo até se transformarem em vários minutos e em horas.
Eu tava de pé. Na batente da porta, sem cartão. Diga-se, tudo feito meio de caso pensado. Já tinha percebido que estava sem cartão antes de chegar aqui. Poderia ter voltado para casa para pegá-lo? Sim, então guarde sua pena para quem seja merecedor.
Achei que alguém faria a gentileza de abrir a porta antes das seis, mas nesse horário só eu e o amigo Ogrão no prédio (não me prolongarei descrevendo o papo maneiro que bati com o nosso querido e articulado porteiro).
Cheguei a dizer que antes eu já tinha tomado uma chuva nada esquema e que antes ainda eu tinha saído de casa com meia-hora de antecedência porque o relógio da sala inexplicavelmente se adiantou (pegadinha involuntária)?
Às sete alguém chegou, eu tava até seco, então ponto positivo. Já tinha lido todos os jornais, então outros ponto positivo. Digo, todos menos o Globo.
A matéria mais importante saiu no Globo, óbvio. O texto saiu com três laudas, óbvio, porque além de tudo, óbvio, rolou um editorial nada estratégico.
Texto pronto. Ótimo. Quinze minutos antes do deadline.Ha! Ha?
Sentimentos pouco familiares de conforto e alívio murcharam rapidinho, assim que o computador pediu arrego sem que o texto estivesse salvo.
Fiquei puto. Do tipo: fique-tão-puto-que-a-única-pessoa-que-compartilhava-o-ambiente-comigo-só-teve-tempo-de-se-esconder-atrás-da-tela-do-computador-e-rezar-pelo-melhor.
Ok. Tudo de novo. Bate de tecla em tecla de forma obsessiva e obstinada, como se terminar essa parada fosse a única coisa que separasse a realização plena do fracasso total e retumbante.
Pronto. Com atraso. Bastante. E a espera para ele voltar editado? Aposto que bato recorde hoje.
Ah, mas você pergunta? E em sua casa? Uma pilha de matérias (mentira, duas pilhas) esperando ansiosamente para ser lida. Essa balada promete, dizia uma colega.
Mas acalme-se, filhote. Esse não é mais um daqueles textos destinados a provar que ninguém é mais brother do azar do que quem vos escreve.
Não, aqui não se defende o fetiche botafoguense do "ah, algumas coisas só acontecem comigo mesmo. puxa. urra. puxa"
Pelo contrário, triunfo seria atingir um número maior do que um de pessoas que se familiarizem. Mas falta algo e não sei o quê.
Então, foquemos no lado positivo. Se começou tão mal, tem que terminar bem. Equilíbrio sabe? Tudo bem, não acredito nisso.
Mas, vá lá, quem reclamaria? Suzuki mirando atentamente. Uns dias antes do fim do ano. Diz algo como ei você. isso, seu nome. gostei. isso. lógico. a hora que você quiser.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
FOLHA NOSSA (2)
Último dia do ano e o sujeito ali, trancafiado em uma redação, cercado por mesas vazias, cadeiras desocupadas e computadores desligados. Àquela altura você roga por silêncio e recebe barulho. Pior da festa alheia.
Fosse na Paulista, o clima seria de preparativos para a São Silvestre, conforme o horário. Depois, que seja dada a largada. E mais tarde, delírio, sobe o som do seu Reveillón paulistano embalado pelo trio do KLB.
Quer dizer, isso em São Paulo. Na Inglaterra, nem imagino. Mas poderia chutar que trabalhar no último dia do ano tem o mesmo nível de emoção em qualquer ponto do globo.
É movido por esse sentimento tão belo e inspirador que o sujeito, ali contemplando uma tela de Word, se força a voltar ao tempo de Faculdade e todo o falatório sobre boas práticas do jornalismo. Ele resgata detalhes e se fixa por alguns instantes na questão do direto de resposta. Sim, Técnicas de Jornalismo I, lá trás.
O alvo era o italiano Carlo Ancelotti, treinador do Chelsea. Confira comigo no replay a declaração que o sujeito, em pleno 31 de dezembro, jura que alguém que não se chama Vanderlei Luxemburgo fez - o francês Arsene Wenger, Arsenal, no caso.
"[Chelsea]will drop points and steadily implode over the remainder of the season and sack you in the summer. If not before …"
http://www.guardian.co.uk/football/2009/dec/31/carlo-ancelotti-arsene-wenger-spat
Fosse na Paulista, o clima seria de preparativos para a São Silvestre, conforme o horário. Depois, que seja dada a largada. E mais tarde, delírio, sobe o som do seu Reveillón paulistano embalado pelo trio do KLB.
Quer dizer, isso em São Paulo. Na Inglaterra, nem imagino. Mas poderia chutar que trabalhar no último dia do ano tem o mesmo nível de emoção em qualquer ponto do globo.
É movido por esse sentimento tão belo e inspirador que o sujeito, ali contemplando uma tela de Word, se força a voltar ao tempo de Faculdade e todo o falatório sobre boas práticas do jornalismo. Ele resgata detalhes e se fixa por alguns instantes na questão do direto de resposta. Sim, Técnicas de Jornalismo I, lá trás.
O alvo era o italiano Carlo Ancelotti, treinador do Chelsea. Confira comigo no replay a declaração que o sujeito, em pleno 31 de dezembro, jura que alguém que não se chama Vanderlei Luxemburgo fez - o francês Arsene Wenger, Arsenal, no caso.
"[Chelsea]will drop points and steadily implode over the remainder of the season and sack you in the summer. If not before …"
http://www.guardian.co.uk/football/2009/dec/31/carlo-ancelotti-arsene-wenger-spat
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