quarta-feira, 31 de março de 2010

BOTÃO DE RESET

Estou na frente do computador escrevendo, alterando e corrigindo; tudo de forma meio apática, insípida, guardando uma casca vazio enquanto o espírito vaga lentamente a esmo a quilômetros de distância entre algum e algum lugar. O som da bateção de teclas me ecompanha, quebrando o silêncio da madrugada. Tap, tap.

***

Foi um daqueles dias em que eu daria tudo por um botão de reset - como nos consoles de videogame mais antigos. Pressionaria um dispositivo e estariam apagadas todas as decisões que me arrependo de ter tomado e, principalmente, as que agora me arrependo de não ter tomado. Seria uma dia novo, uma chance de recomeçar, uma ficha limpa, vazia e uma oportunidade de preenchê-la.

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